O objetivo é identificar quem teve os dados acessados neste mês, quais informações foram obtidas e de que forma foram vazados. Segundo especialistas em tecnologia, esses dados são vendidos em um mercado clandestino na chamada “deepweb” — uma camada mais profunda da internet.
Procuradas pela TV Globo, as operadoras responderam que adotam controles rígidos no acesso às informações dos clientes; que não identificaram ocorrência de vazamento de dados; e que estão colaborando com as autoridades.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por fiscalizar e editar normas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), informou na semana passada que está apurando o vazamento dos dados.
Em janeiro, foi identificado um outro megavazamento de dados na internet, o de 223 milhões de números de CPF colocados à venda por criminosos — o número de dados vazados é maior do que a população do país (estimada em 212 milhões) porque inclui dados de pessoas que já morreram.
Número é maior do que a população do país, estimada em 212 milhões, porque inclui dados de falecidos. Informações expostas incluem CPF, nome, sexo e data de nascimento, além de uma tabela com dados de veículos e uma lista com CNPJs.
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