No entanto, esses líderes governistas trabalham junto ao Planalto para adiar ao máximo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde para apurar responsabilidades e omissões do governo durante a crise.
A primeira – e principal – frente de “pressão” são as explicações pedidas pela Polícia Federal a Pazuello, após determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro é investigado em inquérito que apura suposta omissão na crise sanitária no Amazonas.
Os senadores cobraram duramente o ministro pela falta de vacinas e pelo colapso em Manaus – a atuação de Pazuello no caso é investigada pelo Supremo Tribunal Federal.
A segunda seria a CPI. A estratégia do governo é adiar ao máximo a instalação da comissão, argumentando que uma CPI neste momento imobilizaria os trabalhos do Ministério da Saúde e respostas à sociedade sobre a vacinação.
Líderes de oposição como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmam que as respostas de Pazuello foram insuficientes, e fazem pressão junto ao presidente do Senado para que a CPI seja inadiável.
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